Cláudia Antunes descobre ser medium aos 18 anos de idade, e relata a sua experiência com Júlia Pinheiro, no programa da tarde da tvi “As tardes da Júlia”.
Júlia: como começa a sensação de não estar sozinha?
Cláudia: começa por volta dos 15/16 anos que começo a sentir presenças, havia alturas que eu ia para o quarto da minha mãe e com 15/16 anos...
Júlia: com medo?
Cláudia: sim, com medo, porque eu dizia “- mãe esta aqui alguém”
Júlia: mas como sentia essas presenças? Era uma coisa ou sensação fisica?
Cláudia: sim, era uma sensação física...
Júlia: mas uma alteração de temperatura, não?
Cláudia: não, é uma sensação física e emocional, porque a entidade o espírito também se sente a nível do pscicológico.
Júlia: sentia a proximidade de qualquer outra coisa que estava ali?
Cláudia: exactamente que alguém...
Júlia: mas era agradável?
Cláudia: naquela altura era desagradável.
Júlia: porque era inexplicável!
Cláudia: porque era inexplicável que não sabia o que era...
Júlia: até à adolescência, até essa altura alguma vez lhe tinha acontecido alguma coisa estranha? Tinha percebido que era...
Cláudia: é assim eu sempre senti um pouco estranha, mas era normal para mim na altura.
Júlia: mas por exemplo, era pequenina e via coisas?
Cláudia: não, não foi mais a partir dessa idade.
Júlia: portanto com 15/16 anos sente que esta a ser observada, que existem outras entidades à sua volta, depois começa também a ouvir vozes...
Cláudia: sim, começo a ouvir vozes e a ver também.
Júlia: o que é que via e ouvia Cláudia?
Cláudia: ouvia as mais variadas coisas, ouvia “diz isto ou aquilo” a uma dada pessoa (...)
Júlia: no fundo era como que fosse alguém a mandar recados!
Cláudia: também, e também recados para mim, nessa altuta foi muito difícil, também tive as tentativas de suicídio e essas vozes mesmo também me tentaram a levar ao suicidio.
(...)
Júlia: e depois finalmente começa a ver, o que vê?
Cláudia: começo a ver vultos (...)
Júlia: e via a forma das pessoas?
Cláudia: sim sim.
Júlia: e eram pessoas conhecidas ou desconhecidas?
Cláudia: para mim eram deconhecidas.
Júlia: e como é que essas entidades se apresentam? Figura física normal, ou transformadade alguma maneira, pelo facto de estarem numa dimensão diferente da nossa.
Cláudia: depende mas normalmente como eram no corpo de carne, embora no ínicio fosse mais tene-o (...)
Júlia: houve uma descrição sua que me deixou muito emocionada, diz que essas entidades apareciam em locais inesperados, que podia estar numa discoteca e via o dobro das pessoas.
Cláudia: sim, ou tripla, era complicado nessa altura...
(...)
Júlia: o que é bom nisto é que agora sorri! E agora está tranquila, (...) e agora tem aquelas visitas?
Cláudia: sim, mas de uma forma mais controlada.
Júlia: (...) voltemos ao tempo em que isto era novo e ameaçador, realmente com aquela idade descobrir que é medium não deve ser nada fácil. As vozes que ouvia era homens ou mulheres, de gente crescida, idosa?
Cláudia: havia vozes de homens, vozes femininas
(...)
Júlia: consegue resolver o problema quando? Esta inquietação, desassossego de espiritos à sua volta, quando é que isto acalma?
Cláudia: por volta dos 18 anos quando uma amiga minha me falou de um centro espirita, eu como católica que era, e os meus pais obviamente não podíamos ouvir falar nisto.
(...)
Júlia: aprendeu a trabalhar uma qualidade...
Cláudia: não, uma faculdade, tal como a visão com a audiência.
Júlia: então o que fez?
Cláudia: comecei a frequentar o estudo básico de espiritismo
(...)
Júlia: então isto é um curso?
Cláudia: sim, um curso gratuito. Mais tarde fui para o estudo da medionidade.
Júlia: e continua a sentir estas coisas hoje?
Cláudia: sim, continuo, mas com naturalidade.
Júlia: e neste momento pode estar a acontecer alguma coisa?
Cláudia: exactamente.
Júlia: e esta ou não?
Cláudia: mmmh, talvez.
(...)
(In Tardes da Júlia, TVI)