Sites Grátis no Comunidades.net Criar uma Loja Virtual Grátis

Total de visitas: 31042
 
Entrevista a Claúdia Antunes

Cláudia Antunes descobre ser medium aos 18 anos de idade, e relata a sua experiência com Júlia Pinheiro, no programa da tarde da tvi “As tardes da Júlia”.

 

Júlia: como começa a sensação de não estar sozinha?

Cláudia: começa por volta dos 15/16 anos que começo a sentir presenças, havia alturas que eu ia para o quarto da minha mãe e com 15/16 anos...

Júlia: com medo?

Cláudia: sim, com medo, porque eu dizia “- mãe esta aqui alguém”

Júlia: mas como sentia essas presenças? Era uma coisa ou sensação fisica?

Cláudia: sim, era uma sensação física...

Júlia: mas uma alteração de temperatura, não?

Cláudia: não, é uma sensação física e emocional, porque a entidade o espírito também se sente a nível do pscicológico.

Júlia: sentia a proximidade de qualquer outra coisa que estava ali?

Cláudia: exactamente que alguém...

Júlia: mas era agradável?

Cláudia: naquela altura era desagradável.

Júlia: porque era inexplicável!

Cláudia: porque era inexplicável que não sabia o que era...

Júlia: até à adolescência, até essa altura alguma vez lhe tinha acontecido alguma coisa estranha? Tinha percebido que era...

Cláudia: é assim eu sempre senti um pouco estranha, mas era normal para mim na altura.

Júlia: mas por exemplo, era pequenina e via coisas?

Cláudia: não, não foi mais a partir dessa idade.

Júlia: portanto com 15/16 anos sente que esta a ser observada, que existem outras entidades à sua volta, depois começa também a ouvir vozes...

Cláudia: sim, começo a ouvir vozes e a ver também.

Júlia: o que é que via e ouvia Cláudia?

Cláudia: ouvia as mais variadas coisas, ouvia “diz isto ou aquilo” a uma dada pessoa (...)

Júlia: no fundo era como que fosse alguém a mandar recados!

Cláudia: também, e também recados para mim, nessa altuta foi muito difícil, também tive as tentativas de suicídio e essas vozes mesmo também me tentaram a levar ao suicidio.

(...)

Júlia: e depois finalmente começa a ver, o que vê?

Cláudia: começo a ver vultos (...)

Júlia: e via a forma das pessoas?

Cláudia: sim sim.

Júlia: e eram pessoas conhecidas ou desconhecidas?

Cláudia: para mim eram deconhecidas.

Júlia: e como é que essas entidades se apresentam? Figura física normal, ou transformadade alguma maneira, pelo facto de estarem numa dimensão diferente da nossa.

Cláudia: depende mas normalmente como eram no corpo de carne, embora no ínicio fosse mais tene-o (...)

Júlia: houve uma descrição sua que me deixou muito emocionada, diz que essas entidades apareciam em locais inesperados, que podia estar numa discoteca e via o dobro das pessoas.

Cláudia: sim, ou tripla, era complicado nessa altura...

(...)

Júlia: o que é bom nisto é que agora sorri! E agora está tranquila, (...) e agora tem aquelas visitas?

Cláudia: sim, mas de uma forma mais controlada.

Júlia: (...) voltemos ao tempo em que isto era novo e ameaçador, realmente com aquela idade descobrir que é medium não deve ser nada fácil. As vozes que ouvia era homens ou mulheres, de gente crescida, idosa?

Cláudia: havia vozes de homens, vozes femininas

(...)

Júlia: consegue resolver o problema quando? Esta inquietação, desassossego de espiritos à sua volta, quando é que isto acalma?

Cláudia: por volta dos 18 anos quando uma amiga minha me falou de um centro espirita, eu como católica que era, e os meus pais obviamente não podíamos ouvir falar nisto.

(...)

Júlia: aprendeu a trabalhar uma qualidade...

Cláudia: não, uma faculdade, tal como a visão com a audiência.

Júlia: então o que fez?

Cláudia: comecei a frequentar o estudo básico de espiritismo

(...)

Júlia: então isto é um curso?

Cláudia: sim, um curso gratuito. Mais tarde fui para o estudo da medionidade.

Júlia: e continua a sentir estas coisas hoje?

Cláudia: sim, continuo, mas com naturalidade.

Júlia: e neste momento pode estar a acontecer alguma coisa?

Cláudia: exactamente.

Júlia: e esta ou não?

Cláudia: mmmh, talvez.

(...) 

(In Tardes da Júlia, TVI)